A frase acima é a pichação na instalação de Nuno Ramos feita ontem na abertura da 29ª. Bienal de Arte de São Paulo. De acordo com reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo , um rapaz invadiu a obra Bandeira Branca, que mantinha três urubus vivos como parte da instalação, e pichou a frase “liberte os urubu (sic)”. Após o ocorrido, houve confronto entre seguranças e manifestantes, que incluíam, além dos pichadores, representantes de entidades de defesa dos animais. Não quero entrar no mérito do uso de animais na instalação. Aliás, pelos que li nas reportagens, Nuno Ramos tinha autorização para fazer uso dos urubus, nem há notícia de maus tratos. A importância do fato está na reação do artista, que mandou limpar imediatamente a obra, apagando assim aquilo que considero uma oportuna intervenção dos pichadores na obra. Vejam só o que ele disse após ocorido: “Nesse lugar que é a Bienal, o outro aparece numa condição de agressão. Não estou chocado, não estou com raiva, vejo como alg
Crítica literária e cultural, por Mauro Souza Ventura