Ele pode até nem fazer gol e seu time talvez seja derrotado para o Brasil hoje. Mas o atacante Drogba, da Costa do Marfim, entra em campo na condição de estrela. Uma estrela diferente entre os milionários atletas do futebol-negócio. Enquanto outras “estrelas” batem palmas em igrejas, ele usa o dinheiro de patrocínios para construir um hospital com 200 leitos em Abidjan, na Costa do Marfim. Só por isso já mereceria a vitória. O povo da Costa do Marfim precisa mais do sucesso no futebol do que nós, brasileiros. O Brasil não pode continuar sendo apenas o país do futebol. Nossas conquistas e nossa identidade precisam ser modeladas ou forjadas em outros setores da vida.
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A imprensa tem criticado o teinador Dunga por realizar treinos fechados. Esta talvez seja a postura mais corajosa já adotada por um treinador de futebol, pois representa uma defesa da privacidade em detrimento da espetacularização. Certamente Guy Debord aprovaria tal postura. Deixem o Dunga treinar sua equipe sossegado. Chega de transformar os bastidores em parte integrante do show.
M.S.V.
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