
Agora que o trabalho ganha ritmo e rende seus primeiros
frutos, permito-me cuidar um pouco da saúde (quando inverterei essa ordem?). Na
primeira semana aqui isso não foi possível: é sempre a mais difícil numa viagem
de pesquisa, pois temos que abrir trilhas na mata, buscar caminhos, refazer as
rotas.
Desde o início desta semana, aproveito as manhãs e, após o
café, sigo a “recomendação” de minha cardiologista e saio para caminhar nas
redondezas. A Dachauer Strasse, por onde passo, é uma larga e arborizada
avenida, com calçadas planas e espaço para os ciclistas. É uma das artérias que
liga a região central da cidade aos bairros mais ao norte, como Moosach, onde estou.

O outono chegou com força, encobrindo o céu com espessas e
cinzas nuvens e mandando o Sol embora.
Mesmo assim, essas caminhadas matinais antes
do trabalho são vitais para organizar as ideias, planejar o dia, observar a
cultura local e viver um pouco do cotidiano dessa cidade, que encanta e
impressiona por tratar bem seus moradores (e também os estrangeiros). M.S.V.
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